Monstros noturnos
No decorrer dos cinco dias, a situação saiu de controle – os sujeitos bloquearam o canal de observação e surtaram, entre gritos e gemidos. Depois, ficaram em silêncio completo por dias e, quando os cientistas adentraram a câmara, viram o indizível: eles haviam arrancado a maior parte da pele de seus corpos, e sangue cobria todo o chão.
De alguma forma, os prisioneiros mutilados permaneceram vivos e imploravam para que o gás estimulante fosse novamente ligado; eles gritavam que “deviam ficar acordados”.
Quando o grupo tentou imobilizá-los, eles demonstraram uma força surpreendente, e até mataram alguns dos soldados que estavam ajudando os cientistas.
Com o tempo, as cobaias se acalmaram. Um deles, instruído a dormir, morreu imediatamente depois de fechar os olhos. O resto veio a óbito enquanto tentava fugir.
Antes de filmar o último participante, um pesquisador gritou:
“O que é você?!”
E o corpo mutilado, coberto de sangue, respondeu com um sorriso aterrorizante:
“Somos você. Somos a loucura que se esconde dentro de todos vocês, implorando para ser libertada a qualquer momento de sua mente animal mais profunda. Nós somos o que você esconde em suas camas todas as noites. Nós somos o que você esconde em silêncio e paralisia quando vai para o refúgio noturno onde nós não podemos pisar”
Assim que o homem terminou a frase, o pesquisador deu um tiro em sua cabeça.
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